quinta-feira, 31 de março de 2011

Capela de S. João Baptista/N.Sª. de Fátima vai ser recuperada!


O Governador Civil do Distrito de Bragança, Engº. Jorge Gomes, e a Presidente da Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, Drª. Maria de Lurdes Pontes, sob auspícios do Presidente da Câmara, Engº. Aires Ferreira, assinaram hoje, nos paços do concelho, o contrato de financiamento para restauro da capela de S. João Baptista (também conhecida por capela de Senhora de Fátima), que é propriedade da junta. Este apoio resulta de uma canditatura efectuada pela Junta de Moncorvo ao sub-programa 2 da CCDRN, sendo verbas procedentes do Orçamento de Estado, com comparticipação a 60%. O montante agora contratualizado ascende a 28.700€, esperando a Junta de Freguesia conseguir arranjar os restantes 40%, de forma a realizar a totalidade das obras previstas. Estas visam a renovação da cobertura, recuperação do tecto, rebocos, pinturas, etc.. A capela de S. João Baptista remonta ao séc. XVII, estando documentada, pelo menos desde o séc. XVIII, uma importante festa, com encenação de uma "mouriscada" (combate simulado entre cristãos e mouros), com saída de S. Jorge a cavalo. Já no século XX esta capela passaria a ser dedicada também a N. Srª. de Fátima, em consequência da afirmação do culto da Senhora aparecida na Cova da Iria. Seria interessante voltar a recuperar-se a festa de S. João, cujo arraial em tempos se deslocou para o terreiro do Castelo, defronte dos Paços do Concelho e agora se centra mais na praça Francisco Meireles. Contudo, julgamos que seria boa ideia iniciar-se essa festividade popular com uma visita à capela que agora vai ser recuperada. - Esperemos que ainda a tempo do próximo S. João. Para já ficam as nossas felicitações às entidades envolvidas pelo empenho na recuperação deste património que é de todos os moncorvenses.

1 comentário:

jose albergaria disse...

Em plena crise de vil metal, de finanças públicas e privadas, esta noticia transporta esperança e dá-nos a grandeza dos intervenientes (preservam o património e estão a dizer-nos, que o importante é mesmo o que deixámos aos vindouros e em que condições).
Naturalmente, digo eu, estas noticias não suscitam o interesse dos media nacionais, nem da RTPN, nem do JN, nem dos raios que os partam a todos eles...
Abraço,
J.Albergaria